José Horta Manzano
Não sou assinante do Twitter e nunca tuitei. Não tendo nunca tuitado, não saberia explicar os insondáveis mistérios que mantêm no ar aquelas bolhas soltadas por figurões de alta patente – entre eles Mr. Trump e doutor Bolsonaro.
Ainda mais insondável é o mistério da transcrição do nome dessa mídia. O original Twitter foi mantido tal e qual, com dáblio e t duplo, como se acabasse de chegar do Vale do Silício. Já toda a derivação foi aportuguesada. Dizemos (e escrevemos) tuíte, tuitar, tuitado, tuitando, tuiteiro & companhia.
Lembra uma de família de imigrantes em que o estrangeiro guardou a nacionalidade originária enquanto os nascidos na terra se adaptaram fácil.